terça-feira, 29 de agosto de 2017

memórias literárias - 517 - AINDA QUE NINGUÉM SAIBA

AINDA
QUE NINGUÉM
SAIBA

 
517
 
 
Basta que Ele veja,
Que contemple o meu serviço,
Que perceba o meu esforço,
Que me tenha por submisso.
 
Basta que Ele saiba,
Que só Ele valorize,
No mais profundo ou à superfície
Com ganho farto ou sem ter nada.
 
A recompensa não fenece,
O galardão não deteriora,
Se ao além partir a messe
Do serviço mundo afora.
 
Basta que Deus saiba,
Basta que Deus veja,
Mesmo que aqui não caiba
Algum prêmio ou recompensa.
 
Até um copo dágua,
Servido por amor a Jesus,
O confortar alguma mágoa,
O ajudar a carregar a cruz,
 
Galardão não perderá,
Haverá um prêmio além,
Isto é certo que virá
Fruto da graça também!
 
Por isso sê forte e continue a servir,
Ainda que dos homens reconhecimento faltar.
Porque no céu, na glória, no porvir,
Dos lábios de Cristo haverá de escutar:
 
Eu vi, eu contemplei, eu percebi fidelidade,
E te recebo, servo bom e obediente,
Entra na glória da eterna felicidade
Porque no mundo você foi dedicado crente!
 
Santas palavras de Jesus,
Ditas no Reino da gloriosa luz!
Recompensa neste mundo não mais interessa,
Quando na glória terei a promessa!
 
Assim, meu Santo Deus,
Meu Pai, meu Mestre, meu Senhor,
Servir-Te-ei e também aos Teus,
Até o fim, sem desistir, em Santo amor!
 
Que ninguém veja, que ninguém saiba,
Que dos homens eu nem seja lembrado.
Basta que no Teu coração eu caiba
E cumpra com fidelidade o Teu chamado.
 

Wagner Antonio de Araújo

Nenhum comentário:

Postar um comentário

memórias literárias - 1477 - CHORA, Ó RAQUEL...

  CHORA, Ó RAQUEL...   1477   Quando o Senhor Jesus Cristo fez-Se homem, nascendo do ventre de Maria, Herodes o Grande desejou matá-Lo...